segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Abrigo à saudade


Mais um dia começa,
Igual ao anterior.
Minha vontade se despeça,
Sem ter o teu amor.

No meu quarto abro a janela,
E no horizonte sempre vejo.
A luz dos olhos dela,
Que desperta o meu desejo.

Então paro a pensar,
E logo me entristecer.
A saudade é um pesar,
Que habita em meu ser.

Lágrimas de tristeza,
Dispersam-se na imensidão.
Para mostrar-te a pureza,
Que há no meu coração.

As palavras que digo,
Desde o verso mais belo.
São um consolo, um abrigo,
De um amante sincero.

Thiago Vinicius